Bases&Cia

Todas sabemos que a base é um produto quase mágico. As suas qualidades são bem conhecidas: uniformiza o tom natural da nossa pele, disfarça imperfeições e olheiras, corrige pequenos problemas, ilumina uma pele baça e dá uma ajuda preciosa a que tenhamos boa cara (mesmo naquelas manhãs em que dormimos mal e acordamos amarelas). Por tudo isto a base é, por si só, fundamental na nossa aparência.


Mas há ainda mais, a base é indispensável para que o resto da maquillagem funcione na perfeição e dure durante todo o dia. Com umas pequenas ajudas de corretores e de iluminadores e/ou com a utilização de mais do que um tom de base, escurecendo umas zonas do rosto e iluminando outras, é possível salientar as maças do rosto e definir o contorno (falaremos de Contouring & Strobing em breve).





As minhas preferências atuais vão para dois tipos de base:

  • as específicas para as primeiras rugas e perda de contorno (oval do rosto), que são bases com um efeito tensor e de lifting imediato que proporcionam uma sensação de conforto muito agradável – experimente por exemplo a Resilience Lift Extreme (Estée Lauder) ou a Liftactiv Flexiteint (Vichy);
  • as que têm um efeito luminoso e que trazem uma luz natural. São excelentes quando não tem tempo para aplicar iluminador ou para complemento deste – a minha referida é Teint Idéal (Vichy).

Como tenho uma pele muito branca (quase transparente), gosto de uma cobertura elevada a média e acetinada e fujo das bases muito naturais. Como quero combater a perda de elasticidade mas não tenho ainda rugas visíveis posso usar este tipo de cobertura (que não é aconselhável se tiver linhas marcadas pois a base acumular-se-á aí).



Para conseguir o equilíbrio perfeito em termos de cobertura, misturo nas costas da mão um pouco de base com uma elevada cobertura (gosto da Toleriane de La Roche-Posay) com a outra base que vou usar nesse dia (geralmente na proporção aproximada de 1/3 para 2/3).


Como não tenho tendência para manchas, olheiras ou papos, geralmente não sinto necessidade de corretores mas gosto de usar um pouco de iluminador por cima da base (Double Wear de Estée Lauder ou o icónico Touche Éclat de Yves Saint-Laurent).



Nos dias em que a pressa (ou a preguiça) é muita podemos ser salvas por duas bases maravilhosas que reúnem tudo isto:

  • Beyond Perfecting Foundation and Concealer – a última invenção da Clinique que traduziu nesta base aquilo que todas fazemos há anos: misturar um bocadinho de tudo para alcançar a perfeição;
  • a renovada Double Wear - Wear Makeup To Go que alia todas as propriedades de conforto e duração da anterior Double Wear Stay-in-Place Makeup, mas que se apresenta agora numa embalagem de carteira e promete iluminar melhor o seu rosto.
Por fim, tenha presente que:
  • a hidratação prévia da pele é fundamental para que a aplicação da base tenha o efeito desejado - se a sua pele estiver seca, a base vai substituir o hidratante e desaparecerá rapidamente; se a pele estiver oleosa, a base vai "escorrer" ao longo do dia; 
  • a aplicação pode ser feita de várias formas: eu gosto de utilizar um pincel porque me permite obter o grau de cobertura que quero. A esponja é também uma excelente forma de aplicação que permite esticar bem a base, dá uma sensação de conforto e confere um acabamento menos “opaco” que o pincel. A aplicação com a mão é mais fácil e dá um acabamento mais natural e transparente; 
  • para valorizar a sua pele, a escolha da base deve respeitar o seu tom de pele e não deve servir para o mudar, para isso há outros produtos específicos; 
  • não há "receitas universais": experimente muito até encontrar as suas bases preferidas, o mercado oferece muitas soluções e certamente vai encontrar aquela que melhor se adaptará a si; 
  • não compre bases que não tenha podido experimentar. Se as marcas não oferecerem amostras, peça para lhe fazerem uma aplicação e mantenha-a no rosto até ao fim do dia. É a única forma de se assegurar que o efeito dura todo o dia.

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